quarta-feira, 8 de junho de 2011

Softwares de edição de partituras

SOFTWARES DE EDIÇÃO DE PARTITURAS

Há uma grande variedade de softwares relacionados à música, surgindo sempre novas versões aperfeiçoadas a cada ano. Um destes softwares é o de edição de partituras. Um editor de partituras ou programa de notação musical, consiste em um programa utilizado para criar partituras musicais.

Funcionalidades

Através do editor de partitura se pode inserir, editar e imprimir notação musical, em variados graus de sofisticação, variando de programas que podem escrever uma simples canção, peças para piano ou tablatura, até aqueles que podem lidar com a complexidade de obras orquestrais e editoração musical de alta qualidade.
Para inserir a música pode utilizar-se do mouse, teclado de computador e/ou teclado MIDI. Já é possível em muitos programas a inserção através de sistemas de reconhecimento ótico de caracteres, tocar ou cantar ao microfone
A reprodução da música em muitos editores é pode ser feita via MIDI ou, em alguns casos, por programas sintetizadores.
Transposição, produção de partes cavadas de uma partitura ou aplicação de transformações como retrocesso são algumas outras funções que é possível realizar em alguns editores de partitura.
Quanto ao formato de arquivos, praticamente todos os editores de partitura possuem seus próprios formatos de arquivo. Por isto, muitos editores também podem importar ou exportar seus arquivos em mais de um formato, para que assim seja possível o compartilhamento de arquivos entre diferentes editores.
O MuseScore é um exemplo de software de edição de partitura que pode ser baixado gratuitamente. Outros muito utilizados são o Finale 3 e Sibelius 4. Estes são bastante avançados, incluindo vários sons sintetizados para ouvir as partituras produzidas. Os arquivos podem ser salvos em formato MP3 ou WAV. Também é possível salvar e abrir arquivos MIDI, ou seja, uma peça escrita nestes programas pode ser transferida para muitos gravadores digitais multipista, fazendo parte de uma produção musical.

Outros exemplos de editores de partitura são:
  • Encore
  • Finale, e suas versões leves: Allegro, PrintMusic, NotePad, Songwriter
  • Guitar Pro, escrito principalmente para guitarra e banda, mas também permite edição de outros instrumentos
  • Sibelius e suas versões leves Sibelius First, Sibelius Student, Sibelius Instrument Teacher Edition, G7
  • Arpege Music Software: Pizzicato Light, Pizzicato Beginner, Pizzicato Professional.
  • Berlioz
  • Capella
  • Copyist
  • Forte
  • Graphire Music Press
  • Igor Engraver
  • It's Music Time
  • JMSL
  • Lime
  • MagicScore
  • Mozart
  • Musedit
  • MusiCAD
  • Music Construction Set
  • Music Publisher
  • MusicMaster
  • MusicTime Deluxe, versão leve do Encore.
  • Music Write
  • Myriad Software, assistente de harmonia e melodia.
  • Notation Composer
  • Notion
  • NoteWorthy Composer
  • Overture e sua versão leve Score Writer.
  • PriMus
  • QuickScore Elite
  • Rhapsody
  • SmartScore, e suas versões leves: SmartScore Songbook, MIDI, Piano and Guitar Editions
  • Turandot

O download do MuseScore pode ser feito no site <http://www.musescore.org>. Para maiores informações sobre o Finale, acesse o site <http://www.finalemusic.com>. Informações adicionais sobre o Sibelius, acesse o site <http://www.sibelius.com>.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Editor de partitura. s.d. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Editor_de_partitura> Acesso em: 05 jun.. 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comentando sobre Paulo Freire

       

“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação teoria prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática ativismo”. Paulo Freire


Para Paulo Freire, a teoria e a prática devem ser ligadas à uma reflexão crítica, para que aquilo que se pensa e faz possam ser melhor compreendidos e desenvolvidos na sociedade. O ensino deve ser conduzido de forma a traduzir as informações e conhecimentos de maneira a ser mais facilmente entendida e possível de reflexões. Com isto, percebemos o quão importante é o trabalho do educador de estimular a curiosidade e pensamento crítico dos alunos, levando-os a refletirem, raciocinarem, buscando cada vez mais conhecimentos e refletindo criticamente a cada novo conhecimento. A Educação deve ser então conduzida de forma a haver dialogicidade e criticidade, para que com a reflexão crítica o cidadão possa atuar de forma mais participativa na sociedade, buscando melhorá-la. O professor deve propiciar momentos de diálogo, reflexão e discussão crítica, dando maior liberdade de expressão para os educandos. Através da reflexão crítica podemos compreender melhor os caminhos pelos quais estamos seguindo, refletindo assim sobre nossas formas de atuação na sociedade e procurando sempre caminhos melhores para que nossos objetivos possam ser atingidos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Web 2.0 e Educação





O advento da tecnologia gerou um novo conceito de aprender. Houve o surgimento de vários cursos de Educação à Distância (EAD), os quais adotam novos recursos e ferramentas de ensino, tendo a Internet como suporte para a construção do conhecimento. Desta forma, o uso das ferramentas da Web 2.0, tais como os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), estão sendo muito utilizadas para promover a interação e compartilhamento do conhecimento. O compartilhamento de informações e a construção colaborativa do conhecimento representam o diferencial neste tipo de aprendizagem. As inúmeras ferramentas e recursos disponíveis, como blogs, wikis, podcasts, dentre outros, proporcionam uma diversidade de opções para a aprendizagem online, caracterizando-se pela alta interatividade que proporcionam aos seus usuários.
A Web 2.0 pode ser utilizada como suporte educacional em cursos à distância, cursos semi-presenciais ou até mesmo em cursos presenciais, em atividades complementares que se utilizem das tecnologias digitais. A evolução do conhecimento depende do trabalho coletivo, ou seja , a colaboração mútua. A interatividade conjunta possibilita ao aluno uma melhor compreensão e assimilação do conhecimento. Colaboração e interatividade caracterizam este novo tipo de aprendizagem, possibilitando a troca de idéias e experiências de forma coletiva.
Atualmente, existe vários tipos de ferramentas da Web 2.0 que podem ser utilizadas como suporte educacional, como softwares para criação de comunidades virtuais (Orkut, Blogs, Hi5); aplicativos para edição colaborativa (Blogs, Wikis, Podcasts, Google Docs); aplicativos de comunicação online (Skype, VoIp, Google Talk); aplicativos para acesso a vídeos (YouTube, Google Vídeos); aplicativos para bookmark social (Del.icio.us). Dentre os mais utilizados estão os blogs, wikis e podcasts.
Os blogs se constituem em espaços online para publicação de conteúdos diversos, podendo combinar textos, imagens, vídeos e links. Através da construção de blogs, há um estímulo ao pensamento crítico, por oferecer aos alunos a oportunidade de confrontarem suas idéias e reflexões, contribuindo assim para a construção social do conhecimento.
A Wiki é um espaço dinâmico que favorece o potencial colaborativo, fornecendo uma base de conhecimentos compartilhados. Através destes recursos, é possível que haja mais motivação nos alunos, pois passam da posição de leitor e observador para a de escritor, criador e autor de conteúdos. A utilização das wikis possuem os seguintes benefícios: interação e colaboração dinâmica com os alunos; troca de idéias; construção de glossários, dicionários, livros de texto, manuais e repositórios de aula; controle de todo o histórico de colaborações por aluno permitindo que o professor avalie sua evolução; dentre outros.
Os Podcasts são uma gravação de áudio personalizada para divulgar informações, opiniões e/ou entrevistas. Podem ser utilizados para disponibilizar nos ambientes virtuais de aprendizagem os conteúdos das aulas, explicações teóricas sobre um determinado assunto e comentários ou mensagens que podem ser ouvidos a qualquer momento pelos alunos.
Como observamos, com a utilização das novas tecnologias educacionais, as pessoas não são apenas meras consumidoras de informações, mas atuam de forma ativa na construção do conhecimento, produzindo informação, sendo tornando co-produtores ao editar conteúdos, etc. Desta forma, a Web 2.0 possibilita um ambiente para trabalho colaborativo e compartilhamento de conhecimento de forma coletiva e descentralizada de autoridade, dando liberdade aos usuários de utilizar e reeditar conteúdos. Assim, surge uma comunicação mais rica e dinâmica.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO. Uso do computador como mediador no processo ensino-aprendizagem na educação. 2008. Disponível em: <http://verainfedu.wordpress.co m/category/web-20-na-educacao/> Acesso em: 09 mai. 2011


RIBEIRO, Adriano Carlos; SCHONS, Cláudio Henrique. A contribuição da Web 2.0 nos sistemas de educação online. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas. Centro Universitário de Franca UNI-FACEF. 29 e 30 de outubro e 2008. Disponível em: < http://www.facef.br/quartocbs/artigos/G/G_140.pdf> Acesso em: 09 mai. 2011

Reflexão sobre Músico ou Educador

Reflexões sobre Músico ou Educador?

Ser músico apenas não garante a competência como educador musical, pois este último deve ter não apenas conhecimentos técnicos da parte musical, mas também de disciplinas pedagógicas, pois muitos sabem somente para eles, mas não sabem como ensinar ou transmitir seus conhecimentos, como passar aquilo que sabem para outras pessoas, de maneira que possa ser bem compreendido. As habilidades de um músico a ser transferidas para a sala de aula são o seu conhecimento técnico sobre a música e seu instrumento. As habilidades de um músico educador que possibilitam o desenvolvimento de sua performance instrumental ou vocal são a segurança adquirida pela prática e experiência através de junção do músico ( que toca e apresenta ) e do educador ( que ensina aquilo que executa ).

Atividades com crianças até três anos

 A NATUREZA FALA
IDADE> De 2 a 3 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.
MATERIAL> Desenhos, recortes ou vídeos mostrando animais e cenas da natureza.
OBJETIVOS> Brincar com a voz e trabalhar as possibilidades de sons que podemos emitir; estimular a criatividade e a imaginação; e aumentar o repertório.
Com base nas imagens, faça perguntas como: “Que som faz esse animal?”, “Como é o barulho do trovão?” ou “Como esse pássaro canta?” e deixe as crianças brincarem livremente.
 BRINCOS DE PARALENDAS
IDADE> De 6 meses a 3 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.
MATERIAL> Letras de músicas, brincos e parlendas.
OBJETIVO> Se divertir com a música.
Parlendas são brincadeiras com rima e sem música. Brincos são geralmente cantados e envolvem movimentos corporais, como cavalinho ou balanço.
Exemplo de brinco: Serra, Serra, Serrador (Sente a criança em suas pernas, de frente para você e fique de mãos dadas com ela, fazendo movimentos de balanceio para a frente e para trás.) Serra, serra, serrador/ Serra o papo do vovô / O vovô está cansado / Deixa a serra descansar
Exemplo de parlenda Lá em Cima do Piano (Pode ser usado para escolher quem vai começar uma brincadeira. )
Lá em cima do piano / Tem um copo de veneno / Quem bebeu morreu / O azar foi seu

QUE SOM É ESSE?
IDADE> De 6 meses a 2 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades.
MATERIAL> Objetos que emitam sons – chocalhos, sinos, matracas –, instrumentos musicais e brinquedos próprios para a idade.
OBJETIVO> Descobrir e produzir diferentes sons.
O bebê é estimulado a descobrir os sons que um objeto emite. Espalhe diversos brinquedos por perto da criança e estimule-a a descobrir cada som movimentando o objeto: tocando, apertando, chocando-o com outro (foto na pág. ao lado).
É importante estimular a pesquisa de possibilidades para produzir sons em vez de ensinar um único modo de tocar um instrumento, por exemplo.
 NOSSO REPERTÓRIO
IDADE> De 6 meses a 3 anos.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades.
MATERIAL> Aparelho de som e fitas cassete ou CDs variados.
OBJETIVO> Estimular o contato com a música e aprender a ouvi-la.
A música deixa de ser trilha sonora ou pano de fundo de outras atividades e passa a ser o foco. Além de estimular o ouvir, mostre à criança como acompanhar o som – batendo palmas, por exemplo, ou até mesmo cantando. É importante que ela tenha contato com um repertório musical variado – de música clássica a ritmos regionais brasileiros. Se você souber, toque um instrumento musical e cante, estimulando a criança a prestar atenção aos sons.


  A MÚSICA DOS NOMES
IDADE> A partir de 4 meses.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.
OBJETIVOS> Reconhecer o próprio nome e reforçar o vínculo com o educador.
Escolha uma música na qual você possa incluir o nome das crianças. Alguns exemplos: “Se Eu Fosse um Peixinho”, “A Canoa Virou”, “Ciranda, Cirandinha” e “Fui no Itororó”. Reúna a turma em um local agradável e cante. Os bebês também podem participar, já que a intenção é fazer com que se familiarizem com os nomes. Aos que já andam, sugira uma roda, que vai se formando com aqueles que ouvem o próprio nome.




PAPAI VEIO BRINCAR
IDADE> De 3 meses a 1 ano.
TEMPO> 30 minutos.
ESPAÇO> Sala ampla.
MATERIAL> Aparelho de som, CDs ou fitas cassete com músicas infantis, bolas, fantoches e panos coloridos.
OBJETIVO> Interagir ludicamente com os pais por meio da brincadeira.
PREPARAÇÃO> Decore o ambiente com os panos.
Coloque uma música e peça para o pai ou a mãe se sentar no chão com o filho. Você pode conduzir as brincadeiras, como rolar uma bola para a criança ou brincar com um fantoche, apresentando possibilidades de interação. Os pais se inspiram em você ou criam brincadeiras.

Dicas para o trabalho com musicalização infantil

Cantar muito Varie o repertório. Se você se sentir muito desafinado, recorra aos CDs. Alguns foram feitos para esse fim, como Músicas Folclóricas Brasileiras e Festas na Escola (Ed. G4, 15 reais cada). Outras opções são os livros acompanhados de CD O Tesouro das Cantigas para Crianças (Vol. 1 e 2, Ana Maria Machado, Ed. Nova Fronteira, 35 reais cada) e Cadernos de Atividades (Roseli Lepique e Mônica Lima, Ed. G4, 30 reais).

Brincar de roda É uma forma divertida de fazer a criança cantar, apurar a afinação, a percepção rítmica e melódica. O livro Brincando de Roda (Íris Costa Novaes, Ed. Agir, esgotado) traz uma série de sugestões.

Assistir a filmes Uma sugestão é o vídeo Pedro e o Lobo, da coleção Meus Contos Favoritos (Disney, 26,50 reais). As crianças poderão conhecer o som de diferentes instrumentos da orquestra.

Contar histórias As crianças gostam de ouvir, de contar e de cantar histórias. Use fantoches e proponha dramatizações. Ajuda nessa atividade o CD Mil Pássaros (Palavra Cantada, 22 reais).

Bater bola Bater a bola no chão (como no basquete) desenvolve o senso rítmico e a manutenção do andamento. É um desafio para crianças mais novas. Outra brincadeira tradicional, de bater bola na parede, pegá-la de volta realizando malabarismos enquanto se recita uma parlenda, também estimula muito a construção do controle rítmico.

Adivinhar Guarde em uma caixa objetos com sons diferentes: sininhos, chocalhos, apitos de pássaros, reco-reco, latas, flauta. No primeiro momento, deixe a turma olhar e experimentar. Depois, cubra os olhos das crianças e faça você o som, para que elas tentem descobrir o objeto. É um exercício preparatório para a percepção do timbre.

Pular corda Parece simples: duas crianças giram a corda e outra pula. Mas na atividade as crianças desenvolvem a nada trivial capacidade de prever o tempo rítmico. As crianças que giram a corda, por mais "ensaiadas", variam a velocidade. É como a dinâmica, nada constante, de um quinteto de jazz que interpreta uma canção. Há uma variação normal do movimento. A criança que pula tem de prever o movimento e pular no instante certo, se adaptando ao que vai acontecer e não ao que já aconteceu.

Construir objetos sonoros Encha potinhos de plástico ou latinhas de refrigerante (tenha o cuidado de pintá-los da mesma cor) com diferentes materiais (pedrinhas, botões, milho, arroz) e mostre às crianças as diferenças de sons (graves, médios e agudos). Depois peça a elas para organizá-los do mais grave para o mais agudo e vice-versa. O exercício pode evoluir para o toque do xilofone. O ideal é usar os que podem ser desmontados, para que a criança remonte seguindo as ordens acima.

Escutar o ambiente Convide todos a fechar os olhos e escutar. Depois converse sobre o que ouviram. Sons naturais (canto dos pássaros, latido de cães, vozes, vento, chuva) ou produzidos por máquinas e instrumentos musicais. Vale a pena também passear com as crianças pela escola para que elas observem os sons do cotidiano nos diferentes ambientes, como pátio, cozinha, corredores. Depois as crianças podem fazer mapas registrando suas observações, o que vai estimular a audição.

Tocar flauta doce Muitas secretarias de educação e escolas particulares têm adotado o uso da flauta na educação musical. É um instrumento fácil de ser dominado a partir de 5 anos. Você também pode aprender rapidamente. Um livro bastante usado é o Método de Flauta Doce, com CDs (Editora G4, 30 reais), que traz 22 músicas (com a melodia e apenas com o acompanhamento).

Ih, desafinou!

- É um erro pensar que trabalhando somente a letra da música você está fazendo educação musical. Nesse caso, você apenas está trabalhando poesia.

- É um equívoco trabalhar a música apenas em ocasiões especiais, sem que se faça um planejamento a longo prazo

- Evite usar a música somente para formar hábitos e atitudes - como lavar as mãos, escovar os dentes - ou para ajudar a memorizar números ou letras do alfabeto. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais que são imitados pelas crianças de forma mecânica, sem criatividade.

- Focar as atividades em bandinhas rítmicas ou na confecção de instrumentos de sucata também não é recomendável. Esse material geralmente fica com uma qualidade sonora deficiente e reforça a imitação, deixando pouco espaço para as atividades de criação e percepção.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Questão sobre a análise de um relato sobre a experiência em ensino de arte


Algumas diretrizes e orientações conceituais e propositivas do PCN Arte podemos encontrar no relato de experiência analisado. Dentre eles podemos comentar a preocupação em desenvolver no aluno o aspecto crítico e reflexivo, a fim de preparar as  crianças desde cedo à enfrentar a atual sociedade, com as competições, os progressos científico-tecnológicos, as grandes desigualdades sociais e tantos outros problemas da sociedade. Já esta desigualdade já pode ser observada pela autora do projeto ao pequisar sobre o contexto econômico-social que cada aluno estava inserido. Isto a ajudou no estabelecimento das intervenções pedagógicas necessárias mediante grupo tão heterogêneo, visando atender as necessidades de cada um.
O estabelecimento de vínculos da arte entre os conhecimentos escolares e seus modos de produção e aplicação na sociedade também pode ser observado, pois os alunos não apenas faziam, mas também eram levados a observar arte na sociedade, através da visita da galerias de arte, observação de auto-retratos de artistas antes de confeccionarem os seus próprios.
A ligação entre família, escola e comunidade foi estabelecida, sendo um dos pontos do PCN Arte. No projeto analisado, também pode ser verificado a inserção dos temas transversais, tais como meio ambiente, o que também representa um aspecto importante contemplado pelo PCN. De maneira lúdica e prazerosa para as crianças, temas importantes para conscientização foram trabalhados. Ainda podemos ressaltar a experiência do fazer, apreciar e contextualizar, elementos fundamentais do PCN Arte que também pode ser verificado neste projeto.
O conceito de arte trabalhado nesta proposta foi a Arte como potencial de transformação, preparando o aluno para exercer a cidadania, a relação da arte com o cotidiano do aluno, estabelecendo também a união família-escola.